António Taia, um nome para não esquecer!
O jogo ficou 1-1, o Espinho contra um lourosa que joga muito pouco (pontapé para a frente e pouco mais), podia ter jogado sem dois trincos! Mas também houve uma mãozinha de Baco, levando o resultado em expulsões para 4-2.
O que mais se destacou hoje, não foram as tácticas nem os jogadores. A “estrela” de hoje foi nada mais nem menos que o Sr. arbitro António Taia! (a vedeta: http://www.apaf.pt/apaf/quadros/?p=3&m=11&id=166)
Para quem tem uma carreira relativamente curta (tem 34 anos), já conseguiu o louvor de entrar num dos processos mais dignos da arbitragem, o tão aclamado apito dourado (http://dn.sapo.pt/2008/02/29/dnsport/ouro_gondomar_eliminacao_benfica_tac.html). Com o jogo de hoje, talvez possa entrar em mais processos, não digo um dourado, mas talvez um mais tintol, talvez o apito da adega!
Mas falando do jogo que desde de cedo teve um protagonista, o Espinho podia ter entrado mais determinado e mais esclarecido no ataque, mas mesmo assim estava melhor que o lourosa. Mas com o Taia ao ter que mostrar serviço, para ter direito aos garrafões de tintol, bem cedo abriu o livro. O Carlos Manuel vai numa jogada rápida, no meio campo, e num carrinho do jogador do lourosa cai. O Sr. António Taia, logo muito peremptório, deu cartão amarelo ao Carlos! Mais tarde Glauco cai na área, mais um cartão para o jogador do Espinho.
Esta facilidade de sair cartões para o Espinho, mostra uma tendência que cedo se viu no campo, em caso de dúvida, sempre contra o Espinho.
Com as jogadas do Espinho a serem cortadas pelo trio de arbitragem e com o lourosa a não aproveitar as ajudas alheias (não sabem mais!), chegávamos ao intervalo com 0-0.
Logo no início da 2ª parte, o Glauco dentro da área, sente um puxão no braço e cai! Resultado da queda?! Claro, expulsão do Glauco! Na sequência dos protestos, um “estimado” dirigente do Espinho foi expulso do banco.
O Espinho ainda tentou reagir à expulsão, mas na primeira vez que o lourosa vai à frente, um cruzamento remate deu golo ao lourosa. O Sr. António Taia estava mais perto do seu propósito, o Espinho perder pontos em casa.
Mas para ter bem a certeza, num lance outra vez a meio campo, o jogador do lourosa a um metro do Carlos Manuel, manda o tão usado pontapé para a frente, tendo a bola tocado no jogador do Espinho. O Sr. António Taia, outra vez peremptório, deu o segundo cartão amarelo ao jogador do Espinho.
Só a partir daí o Sr. Taia começou a marcar algumas faltas a favor do Espinho. O lourosa a jogar contra 9, mostrava o seu esplendor de futebol, ou seja, muito pouco.
O Espinho com 9 jogadores tentava então chegar ao empate. Num lance, o Horácio, na área no meio de dois defesas, consegue ganhar a bola e vira-se, ficando só com o GR pela frente, vai a rematar para golo e foi puxado! A primeira reacção do estádio foi ver se o Sr. António Taia ia dar cartão ao ponta de lança do Espinho, este ao ver que se não marcasse penalti não sairia muito bem de Espinho, marcou e expulsou o defesa do lourosa. O Fábio marcou e bem o penalti, festejando com garra vareira e mostrando que ainda seria possível dar a volta.
Ainda com alguns minutos para jogar e estando agora o Espinho com “só” menos um jogador, os vareiros ainda acreditavam na vitória. Mas viu-se logo que não ia ser fácil! O lourosa jogando como sabe, ou seja, manda um pontapé para a frente, a bola ia fácil para os defesas do Espinho, mas o avançado do lourosa caiu. Se caiu, o Sr. árbitro não tem dúvidas, marcou livre perigoso contra o Espinho. Na sequência também achou que ficava bem expulsar o técnico Jaime Alves do banco do Espinho (Barny cumpria castigo nas bancadas). Como o lourosa não sabe mais, o livre não deu nada!
Logo a seguir, foi marcada uma falta a favor do Espinho, já no meio campo adversário, e até onde o GR do Espinho subiu. O Fábio cruza, a bola é socada, e o Álvaro ao tentar chegar à bola, cai para o banco do lourosa. O que se passou a seguir foi uma grande confusão onde alguns jogadores do lourosa andaram a distribuir socos e pontapés, levando o jogo estar parado alguns minutos. Na sequência o árbitro António Taia expulsou o GR suplente do lourosa, e acaba com o jogo! Bestial! Um verdadeiro final à Taio.
Mas o Taia não pode ficar com os louros só para eles (nem os garrafões), os bandeirinhas também tiveram à altura, entre os quais um tal de Tomatas (http://www.apaf.pt/apaf/quadros/?p=3&m=11&id=747), mais conhecido como “o orelhas”. Esteve o jogo todo a provocar a assistência, fazendo, mais que uma vez, o tão mítico gesto com mão, que, perante a ira da assistência, os seus camaradas da polícia nada fizeram para o identificar. João Tomatas, um nome e uma cara (mais as orelhas), para não esquecermos.
Bem, o que fica então deste “grande” jogo de futebol?! O espectáculo para futebol foi mau, mas para circo já foi razoável! Dos lados de Setúbal, ganhámos dois nomes e duas caras para não esquecer António Taia e João Tomatas.
Para a verdade desportiva, este jogo deu para ver que os deuses do futebol devem estar loucos e que o Baco anda um mãos largas!
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